Mesmo após a quarentena e a liberação do obstetra para que a vida sexual seja retomada, muitas mulheres enfrentam a falta de libido e até mesmo aversão sexual por meses.

Muitos fatores estão envolvidos e nem sempre é fácil detectar sozinha todos eles.

Com a chegada do bebê, uma mudança radical ocorre no dia-a-dia do casal (horário de mamadas, troca de fraldas, descanso inadequado , idas ao pediatra, etc ) e com isso, as preocupações e prioridades mudam e o sexo fica em segundo plano.

Além disso, um medo inconsciente ou consciente de uma nova gravidez, tão precoce, também afasta a mulher do seu parceiro.

Somado a isso, a retomada da silhueta não é tão rápida quanto a mulher imaginava e a insatisfação com o corpo causa estranheza, rejeição e baixa auto-estima.

Sem menos importância, as alterações hormonais que ocorre na mulher durante a gravidez e no pós - parto (aumento da prolactina, diminuição do estrogênio) ocasionam além da diminuição da libido, a redução da lubrificação vaginal causando desconforto durante o ato sexual.

Apesar da liberação para retomada da vida sexual seja ao redor de 4 - 6 semanas após o parto, estudos apontam que este tempo pode se estender até por um ano podendo causar diferenças na resposta sexual da mulher, levando, inclusive a um desequilíbrio que se reflete em várias dimensões da sua vida. 

Os problemas sexuais são comuns e a ajuda do profissional da saúde especializado é fundamental para que cada caso seja trabalhado de forma individual.

Busque ajuda, mantenha a chama acesa! Lembre-se que além de pai e mãe vocês são um casal!

Dra. Carolina Soares Ferreira Amorim
CRM 131056 TEGO 0062/2014
Ginecologista e Obstetra
Mamãe do Igor

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