Apesar de ser sempre doloroso para a mulher, o abortamento espontâneo ocorre em cerca de 15% das gestações.
Geralmente, ele ocorre no primeiro trimestre da gestação e está relacionado a alteração cromossômica do embrião. O organismo da mulher, ao se deparar com malformação genética do embrião recém-formado, o elimina, como um processo de seleção natural.
Várias mulheres, muitas vezes, nem sabem que estão grávidas quando o aborto ocorre.
Quando este evento se repete, por mais de duas vezes consecutivamente, outras causas de abortamento devem ser investigadas, tais como: doenças autoimunes, doenças tireoidianas, trombofilias, malformações uterinas, entre outras como insuficiência de progesterona.
É importante ressaltar, que não há prevenção para as alterações cromossômicas. Mas que sempre é válido a realização de exames pré-concepção e a utilização de ácido fólico três meses antes de engravidar.
Após o aborto, nem sempre, a curetagem uterina é necessária, o tratamento conservador (em que a paciente aguarda a eliminação espontânea ocorra) pode ser uma opção.
Uma nova gestação dever evitada por no mínimo três meses, para que o organismo da mulher esteja complemente recuperado.
Dra Carolina Soares Ferreira Amorim
CRM 131056 / TEGO 0062/2014
Ginecologista e Obstetra
Mamãe do Igor
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publicado dia: 01/04/2018