As pílulas anticoncepcionais aumentam, SIM, os riscos de desenvolver TROMBOSE.
Os contraceptivos orais afetam o sistema circulatório da mulher aumentando a dilatação e a viscosidade do sangue predispondo assim o risco de formação de coágulos (trombos) nas veias profundas. Embora a formação dos trombos seja mais comum nas pernas, ela também pode ocorrer nos pulmões e no cérebro, ocasionando tromboembolismo pulmonar (TEP) e acidente vascular cerebral (AVC).
Sabe-se que o uso de pílulas aumente o risco de desenvolvimento de trombose em cerca de 5%. E que esse risco é maior quando a mulher apresenta outros fatores de risco associados tais como: sedentarismo, obesidade, diabetes, hipertensão, tabagismo, varizes, trombofilias (predisposição genética a desenvolver trombose), entre outros.
Muitos médicos, hoje em dia, defendem realização de exames de sangue para identificação de mutação genética que predisponham a trombose antes do início do uso das pílulas. Já que mulheres portadoras dessas mutações tem um risco de trombose cerca de 35 a 180 vezes maior do que as que não têm essa predisposição genética.
Por tudo isso, o uso da pílula deve ser orientado por um médico após investigação do histórico da paciente e exame físico minucioso.
Mulheres que tenham outros fatores de risco para trombose devem ser desaconselhadas ao uso dos anticoncepcionais orais e orientadas a outro tipo de método anticoncepcional tais como o uso de condom (preservativos) ou a colocação de DIU.
Embora o risco de trombose seja baixo em mulheres em uso de pílula sem outros fatores, a identificação de mulheres com risco aumentado é essencial e capaz de prevenir eventos danosos e incapacitantes.
Não inicie o uso de pílula sem consultar seu ginecologista! Evite surpresas indesejadas!
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Dra. Carolina Soares Ferreira Amorim
CRM 131056 TEGO 0062/2014
Ginecologista e Obstetra
Mamãe do Igor
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publicado dia: 23/07/2017