A tuba uterina é um órgão canicular e delicado, de 3 a 5mm de diâmetro, responsável pelo encontro do óvulo com o espermatozóide e pelo transporte do embrião para a cavidade uterina.

No procedimento cirúrgico de laqueadura tubária bilateral, as tubas são interrompidas ou retiradas, impedindo a fertilização. Esse procedimento ainda é muito utilizado, no Brasil, como método de esterilização feminina.

Quando a mulher deseja engravidar após a realização da laqueadura existem dois métodos indicados: a reversão da laqueadura e a fertilização in vitro.

A reversão da laqueadura é feita por laparoscopia (cirurgia robótica). É um procedimento delicado. E, só pode ser realizado quando a porção final da tuba (fímbrias) não foi retirada e quando a tuba não está "doente" ou dilatada.

Durante a cirurgia de reversão a cicatriz tubária da laqueadura é removida e a anatomia é restaurada com pontos de sutura. E então, um contraste de coloração azul é injetado pelo útero e avalia a permeabilidade tubária.

Mesmo com todos esses cuidados, a chance de sucesso da reversão é ,em média, 40%. E ainda depende da idade da mulher, da reserva ovariana, da qualidade do sêmem do parceiro e da técnica utilizada para a laqueadura.

Por isso, antes de optar pela laqueadura avalie os prós e contras, riscos e benefícios. Avalie também os outros métodos contraceptivos disponíveis. Consulte um especialista.

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Dra Carolina Soares Ferreira Amorim
CRM 131056 TEGO 0062/2014
Ginecologista e Obstetra 
Mamãe do Igor

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